Desembargadora desafia ordem do STF sobre pejotização

A relação entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) continua marcada por divergências.

Mesmo com a ordem do STF para suspender todos os processos sobre pejotização, uma desembargadora do TRT-4 deu continuidade a duas ações trabalhistas. 

Ela argumentou que a paralisação fere o direito ao julgamento em tempo razoável e a competência da Justiça do Trabalho.

Quer entender os impactos dessa controvérsia entre instâncias judiciais? Leia a análise completa.

Índice

Transgressão do decreto do STF

Em abril, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a tramitação de todos os processos que discutem a pejotização no Brasil.

Apesar disso, a desembargadora Vânia Maria Cunha Mattos, do TRT da 4ª Região (RS), decidiu dar prosseguimento a duas ações trabalhistas relacionadas à pejotização.

Contexto do caso

As ações foram ajuizadas por um trabalhador contra duas empresas, nas quais ele busca o reconhecimento de vínculo empregatício e indenizações por acidente de trabalho.

A princípio, os processos foram suspensos em primeira instância, em conformidade com a decisão do ministro Gilmar Mendes.

Decisão da desembargadora

O trabalhador demandou um mandado de segurança, alegando que a suspensão violava o seu direito ao julgamento em tempo razoável. 

Como resultado, a desembargadora acolheu o pedido, argumentando que a tentativa de reduzir a competência da Justiça do Trabalho fere a Constituição Federal. 

Além disso, enfatizou que cabe exclusivamente à Justiça do Trabalho julgar conflitos entre capital e trabalho, incluindo a análise sobre a existência ou não de vínculo empregatício.

Os próximos passos no STF e a repercussão do caso

Após a decisão da desembargadora tomar maiores proporções, houve uma relutância em relação ao nível de desobediência sobre a sentença do STF. 

De acordo com aqueles que se opuseram ao comportamento, ocorreu uma quebra de hierarquia, podendo levar a uma reclamação disciplinar ao Conselho Nacional de Justiça.

Nesse sentido, espera-se que haja uma forma de resistência à decisão do STF por algumas atmosferas legais, ao mesmo tempo que há aqueles que acataram a ordem.

Até o momento, não houve nenhuma movimentação do STF em relação ao futuro da determinação do ministro Gilmar Mendes.

Desembargadora desafia ordem do STF sobre pejotização

A relação entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) continua marcada por divergências.

Mesmo com a ordem do STF para suspender todos os processos sobre pejotização, uma desembargadora do TRT-4 deu continuidade a duas ações trabalhistas. 

Ela argumentou que a paralisação fere o direito ao julgamento em tempo razoável e a competência da Justiça do Trabalho.

Quer entender os impactos dessa controvérsia entre instâncias judiciais? Leia a análise completa.

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Transgressão do decreto do STF

Em abril, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a tramitação de todos os processos que discutem a pejotização no Brasil.

Apesar disso, a desembargadora Vânia Maria Cunha Mattos, do TRT da 4ª Região (RS), decidiu dar prosseguimento a duas ações trabalhistas relacionadas à pejotização.

Contexto do caso

As ações foram ajuizadas por um trabalhador contra duas empresas, nas quais ele busca o reconhecimento de vínculo empregatício e indenizações por acidente de trabalho.

A princípio, os processos foram suspensos em primeira instância, em conformidade com a decisão do ministro Gilmar Mendes.

Decisão da desembargadora

O trabalhador demandou um mandado de segurança, alegando que a suspensão violava o seu direito ao julgamento em tempo razoável. 

Como resultado, a desembargadora acolheu o pedido, argumentando que a tentativa de reduzir a competência da Justiça do Trabalho fere a Constituição Federal. 

Além disso, enfatizou que cabe exclusivamente à Justiça do Trabalho julgar conflitos entre capital e trabalho, incluindo a análise sobre a existência ou não de vínculo empregatício.

Os próximos passos no STF e a repercussão do caso

Após a decisão da desembargadora tomar maiores proporções, houve uma relutância em relação ao nível de desobediência sobre a sentença do STF. 

De acordo com aqueles que se opuseram ao comportamento, ocorreu uma quebra de hierarquia, podendo levar a uma reclamação disciplinar ao Conselho Nacional de Justiça.

Nesse sentido, espera-se que haja uma forma de resistência à decisão do STF por algumas atmosferas legais, ao mesmo tempo que há aqueles que acataram a ordem.

Até o momento, não houve nenhuma movimentação do STF em relação ao futuro da determinação do ministro Gilmar Mendes.

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